Com as chuvas que castigam São Paulo, é bom saber: arrumar um carro que ficou preso na enchente pode variar de R$ 800 até quase R$ 20 mil. E, algumas vezes, é perda total.
Nada de férias no janeiro chuvoso da capital. Em uma oficina, os carros não param de chegar e 30% dos ques estão no pátio tiveram problemas com as enchentes. O diagnóstico para eles não é nada animador. “Cerca de 60% dos carros são comprometidos. Os outros 40%, você consegue uma recuperação”, explica Silvio Rivarolla, dono da mecânica.
Muitas vezes, a água chega a encobrir o painel, danificando o estofamento e, principalmente, a parte eletrônica. Ninguém está a salvo. Nos últimos dias, motoristas foram surpreendidos nas marginais e à beira de córregos como o Aricanduva, que subiu e invadiu a avenida.
Quem já passou pela experiência de ficar com o carro no meio da enchente sabe que é difícil escapar do prejuízo. Um deles chegou com problemas sérios no motor. O conserto vai custar R$ 18 mil. A sorte é que o dono tem seguro e, por isso, só vai pagar pelo valor da franquia, que pode chegar a R$ 2.800.
O problema é que só 25% dos motoristas são segurados. Quase todos optaram por apólices que incluem cobertura contra enchentes, mas o contrato deixa claro: os imprudentes perdem a cobertura.
“Quando o segurado coloca, ele faz um agravamento do risco ao colocar o veículo em algum lugar impróprio ou em algum lugar que não tem condição de tráfego naquele momento, e nesse caso, além de colocar a segurança pessoal dele, ele coloca em risco o bem que está segurado”, diz Maurício Galian, presidente da Comissão de Automóveis da Fenseg.
A principal dica dos mecânicos para o motorista que se vê preso na enchente é não tentar enfrentá-la. “Evite realmente se precipitar e querer ligar o carro. Se o carro morreu, não liga mais. Deixa ele lá e aciona o socorro. Isso realmente vai minimizar muito os prejuízos”, explica Rivarolla.
Fonte: G1 GLOBO
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